Com o rápido avanço tecnológico no mundo, é essencial que o fornecimento de energia tenha uma confiabilidade bastante elevada para os consumidores em geral. Grandes indústrias, escritórios de telecomunicação, provedores de internet, TVs, tecnologia no geral, hospitais e clínicas são alguns dos principais exemplos daqueles que necessitam da disponibilidade integral da eletricidade nas 24 horas do dia. Este cenário favorece a utilização de grupos geradores para manter ou aumentar esta confiabilidade.
O modo de operação dos grupos geradores aplicados em uma determinada instalação, basicamente, será de forma manual ou automática. A principal diferença entre os modos é que o modo manual necessita de uma intervenção de um operador para o acionamento do grupo gerador, bem como para a entrada da carga. Para o modo automático, é feita uma programação no módulo de controle e em uma falta de energia, por exemplo, o módulo reconhece e aciona automaticamente o grupo gerador, não sendo necessária a intervenção manual. Além disso, é possível programar partidas periódicas para evitar que o conjunto fique sem funcionamento por longos períodos.
No geral, as aplicações para grupos geradores em modo manual são para cargas isoladas, onde não tem rede elétrica existente da concessionária de energia ou em casos onde a utilização do grupo gerador não seja muito constante. Um exemplo para este último caso pode ser um acionamento de uma bomba elétrica para abastecimento de uma caixa d’água em uma casa de fazenda – uma vez abastecida, pode ser utilizada por vários dias.
A operação automática pode ser dividida em dois modos: Transferência aberta e a transferência em rampa. A transferência aberta é aquela com interrupção momentânea de energia no retorno da concessionária – em outras palavras – quando o grupo gerador está operando e seu módulo de controle reconhece que a energia da concessionária foi estabelecida, no chaveamento de retorno, onde o grupo gerador desliga automaticamente e a concessionária retoma o fornecimento, percebe-se uma “piscada” na energia que pode fazer com que equipamentos eletroeletrônicos mais sensíveis desliguem.
O conceito da transferência em rampa é a transferência da carga entre grupo gerador e concessionária de energia onde na medida em que o grupo gerador vai “devolvendo” a energia aos poucos, a concessionária vai “assumindo” na mesma intensidade – e vice-versa. O resultado é que o consumidor não nota essa transferência de cargas e seus equipamentos eletroeletrônicos continuam funcionando normalmente. Esta aplicação é bem comum para Horário de Ponta. É importante destacar que quando a energia da concessionária falhe, a não ser que o consumidor possua um banco de nobreaks, o consumidor ficará sem energia até que o grupo gerador seja acionado, segundos depois.
Existem alguns fatores a serem considerados antes de fabricar um grupo gerador que opere em forma automática para transferência em rampa. Não basta apenas montar o módulo de controle adequado. É importante verificar se o motor é eletrônico ou mecânico. Caso o mesmo seja mecânico, ou seja, com sistema de bomba injetora, é necessário fazer a instalação de um kit atuador de velocidade.
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Fonte: https://brggeradores.com.br/